
O Líder do futuro é centrado no ser humano
Missel Consultoria • 22 de janeiro de 2025
A globalização, as mudanças climáticas e pandemias aceleraram uma tendência de reconfiguração de prioridades das lideranças. Agir a partir da percepção de que as pessoas são o grande diferencial dos negócios revela novos desafios de gestão de pessoas e impacta diretamente a estratégia de recursos humanos. Nesse sentido, organizações e pessoas estão redefinindo seus papéis na sociedade e reorganizando as relações que ainda têm base em conceitos e valores dos séculos passados.
O líder do futuro precisa entender essa nova realidade. As pessoas e as organizações, principalmente com a cultura e a influência trazida pelas novas gerações aos negócios, precisam reconsiderar o papel do trabalho e dos negócios dentro da sociedade. As expectativas e interesses nas relações de trabalho e emprego são muito diferentes e demandam uma nova postura das lideranças.
O maior desafio está em equilibrar os interesses das pessoas e das organizações de forma a manter o resultado financeiro positivo, a qualidade de vida, o bem-estar das pessoas e a inovação constante. Por isso, algumas atitudes por parte dos líderes são necessárias no sentido de buscar esse equilíbrio através de práticas de gestão de pessoas.
– Conduzir uma gestão que motive pela satisfação e não pelo estresse emocional.
As pessoas precisam ser motivadas por fatores além da competição por resultados, reconhecimento financeiro e escritórios futuristas. Questões que impactam no reconhecimento emocional e social como feedbacks frequentes, bons relacionamentos com as lideranças e espaço para ideias da equipe são bons exemplos.
– Considerar as individualidades para aperfeiçoar o desempenho.
As pessoas são diferentes em suas expectativas e realidades. Por isso, tratá-las de forma adaptada e reconhecer suas características pessoais é uma forma de valorização fundamental para manter os melhores colaboradores por perto.
– Criar um ambiente fomentado pela diversidade e inclusão.
Políticas de diversidade e inclusão não servem para satisfazer clientes ou responder aos acionistas. Práticas nesse sentido têm reflexo direto no engajamento das pessoas, na qualidade dos relacionamentos, no bem-estar e, principalmente, no impacto positivos sobre os resultados e a inovação em um ambiente plural.
– Facilitar a comunicação e a redução da hierarquia.
Criar canais de comunicação, possibilidades de expressão e simplificar o acesso das pessoas as lideranças é uma forma de reconhecimento e muito valorizada pelas novas gerações e, portanto, de grande impacto no engajamento.
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